No lugar da areia, o que predomina nas praias próximas ao Porto de Santo Antônio, no Arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (16), são os pedaços das embarcações destruídas pelas ondas gigantes que atingem as ilhas desde a noite de terça (15). Não há registro de vítimas.
Cinco barcos que estavam mais longe da costa naufragaram. A perda é considerada total. Já três embarcações que se soltaram com o agito do mar conseguiram ser recuperadas.
Cinco barcos que estavam mais longe da costa naufragaram. A perda é considerada total. Já três embarcações que se soltaram com o agito do mar conseguiram ser recuperadas.
A boia da Marinha que marcava um ponto de mergulho em um navio grego naufragado na ilha voou e foi parar na beira da praia.
O fenômeno, chamado swell, é gerado por ventos no oceano e é comum no Arquipélago nesta época do ano. A intensidade deste swell foi a maior resgistrada nos últimos dois anos. Em 2009, o fenômeno chegou a destruir o píer do Porto de Santo Antônio. No ano seguinte, ondas de até quatro metros dificultaram as operações no local por vários dias.
Nem o esforço de afastar aproximadamente outros 10 barcos do local para evitar que novas ondas gigantes causassem mais danos conseguiu evitar a destruição. Muitos deles ficaram entulhados.
Duas barracas também foram atingidas e os proprietários, ainda durante a noite, tentavam resgatar o pouco que se salvou. A previsão é que novas ondas de cinco a seis metros sejam registradas por volta das 13h30 desta quarta (16).
Fonte: ne10
Fonte: ne10
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