Sebastião muda voto e garante reeleição de Uchôa

Acabou, há pouco, na Assembléia Legislativa do Estado, a votação da PEC que propõe a reeleição do presidente da casa, Guilherme Uchôa (PDT). O projeto de emenda à constituição número 001/2011, de autoria do deputado pastor Cleiton Collins (PSC), foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa.Com empate de 4 a 4, o voto de minerva ficou com o deputado Raimundo Pimentel(PSB). Votaram contra: Antonio Moraes (PSDB ) Silvio Costa (PTB) Daniel Coelho(PV) Teresa leitão (PT). A favor Waldemar Borges (PSD) Ricado Costa (PTC) Sebastião Oliveira (PR) Ângelo Ferreira (PSB) Raimundo Pimentel (PSDB) Agora, o projeto segue para a pauta do plenário. Pelo regimento, há possibilidade de acontecer a primeira votação no inicio da semana que vem. Quem vai decidir é o presidente da assembléia, Guilherme Uchôa.  Após a declaração do voto a favor da matéria do líder do governo, Waldemar Borges, o deputado Silvio Costa, do PTB, votou pela inconstitucionalidade do projeto. Apesar do discurso eloqüente, o voto dele, todos sabem, vem da orientação do líder maior do partido, senador Armando Monteiro. O deputado Daniel Coelho também votou pela inconstitucionalidade da matéria, alegando que a emenda do deputado Raimundo Pimentel ficou pior do que o projeto inicial. Coelho alega que não se pode, de forma nenhuma, retirar a soberania dos membros da Alepe. Segundo ele, se a maioria dos deputados quiser mudar qualquer legislação do Estado poderá fazer sem nenhum impedimento. Coelho afirmou que essa lei não passa de interesse individual do Governo, que mais uma vez coloca o rolo compressor na Assembléia. Já o deputado Ricardo Costa colocou que há no Supremo Tribunal Federal várias Adins - Ações Diretas de Inconstitucionalidade - já foram indeferidas e citou relatório do ministro Carlos Veloso, do STF, de que a reeleição da mesa nos estados membros não é inconstitucional, mas somente na federação.A deputada Tereza Leitão pediu a palavra e disse que continua votando pala insconstitucionalidade da PEC, afirmando que os colegas estão legislando pelos interesses do momento. Fonte: Magno Martins