O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, chegou à capital do Líbano neste domingo e planeja viajar por terra para Damasco, onde deve se encontrar com o presidente Bashar al-Assad. Desde que assumiu o posto, em setembro, Brahimi tem obtido poucos progressos em negociar uma solução para a guerra civil na Síria.
A situação no país, enquanto isso, tem se deteriorado. As forças rebeldes expandiram seu controle no norte, se aproximaram da capital e atacaram diversas bases militares, conseguindo um importante arsenal. E esse avanço dos rebeldes se reflete na viagem de Brahimi. Em vez de voar para o aeroporto de Damasco, como já fez em duas visitas anteriores, o enviado especial preferiu viajar por terra, em função dos combates perto do aeroporto.
Brahimi não concedeu entrevista ao chegar a Beirute. Autoridades libanesas, no entanto, disseram que ele deve se encontrar com o ministro sírio de Relações Exteriores ainda neste domingo e depois se reunir com Assad na segunda-feira. "O enviado internacional cruzou a fronteira do Líbano com a Síria por volta das 14h (no horário local, 10h de Brasília)", disse um oficial libanês, que não quis se identificar.
Não está claro que ideias Brahimi pode apresentar para tentar costurar uma trégua. Neste domingo o ministro de Informação da Síria, Omran al-Zoubi, repetiu que seu governo está combatendo "terroristas" que são apoiados por potências internacionais que querem destruir o país. Segundo ele o governo está disposto a negociar, mas os rebeldes não.
"Nós falamos de diálogo com aqueles que acreditam no diálogo nacional. Mas aqueles que rejeitam o diálogo em seus comunicados e defendem o uso de armas, isso é outro assunto. Eles não querem o diálogo", comentou Zoubi. Ele também disse que os rebeldes não estão avançando no controle territorial. "Eles não são capazes de atacar um posto de vigilância militar e permanecer lá por 15 minutos".
Os ataques continuaram neste domingo em todo o país. Ativistas denunciaram ataques aéreos do governo em subúrbios a leste da capital e no norte da província de Alepo. Os ataques deixaram 13 mulheres e crianças mortas na cidade de al-Safira, que fica perto de um grande complexo militar.
O Observatório Sírio para Direitos Humanos, que conta com uma ampla rede de contatos, informou que pelo menos dez rebeldes e um número desconhecido de soldados foram mortos em confrontos em Afreen, perto de Alepo, quando os revoltosos tentaram atacar uma base militar.
Os ativistas afirmam que mais de 40 mil pessoas já morreram desde o início do levante contra Assad, em março de 2011.
A situação no país, enquanto isso, tem se deteriorado. As forças rebeldes expandiram seu controle no norte, se aproximaram da capital e atacaram diversas bases militares, conseguindo um importante arsenal. E esse avanço dos rebeldes se reflete na viagem de Brahimi. Em vez de voar para o aeroporto de Damasco, como já fez em duas visitas anteriores, o enviado especial preferiu viajar por terra, em função dos combates perto do aeroporto.
Brahimi não concedeu entrevista ao chegar a Beirute. Autoridades libanesas, no entanto, disseram que ele deve se encontrar com o ministro sírio de Relações Exteriores ainda neste domingo e depois se reunir com Assad na segunda-feira. "O enviado internacional cruzou a fronteira do Líbano com a Síria por volta das 14h (no horário local, 10h de Brasília)", disse um oficial libanês, que não quis se identificar.
Não está claro que ideias Brahimi pode apresentar para tentar costurar uma trégua. Neste domingo o ministro de Informação da Síria, Omran al-Zoubi, repetiu que seu governo está combatendo "terroristas" que são apoiados por potências internacionais que querem destruir o país. Segundo ele o governo está disposto a negociar, mas os rebeldes não.
"Nós falamos de diálogo com aqueles que acreditam no diálogo nacional. Mas aqueles que rejeitam o diálogo em seus comunicados e defendem o uso de armas, isso é outro assunto. Eles não querem o diálogo", comentou Zoubi. Ele também disse que os rebeldes não estão avançando no controle territorial. "Eles não são capazes de atacar um posto de vigilância militar e permanecer lá por 15 minutos".
Os ataques continuaram neste domingo em todo o país. Ativistas denunciaram ataques aéreos do governo em subúrbios a leste da capital e no norte da província de Alepo. Os ataques deixaram 13 mulheres e crianças mortas na cidade de al-Safira, que fica perto de um grande complexo militar.
O Observatório Sírio para Direitos Humanos, que conta com uma ampla rede de contatos, informou que pelo menos dez rebeldes e um número desconhecido de soldados foram mortos em confrontos em Afreen, perto de Alepo, quando os revoltosos tentaram atacar uma base militar.
Os ativistas afirmam que mais de 40 mil pessoas já morreram desde o início do levante contra Assad, em março de 2011.
Fonte: Agência Estado
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